Dados do Trabalho


Título

Análise da bainha de nervo óptico e de papiledema ultrassonográfico em uma coorte de enfermas com eclâmpsia

Objetivo

Analisar a espessura da bainha de nervo óptico e a existência de papiledema ao ultrassom(US) em pacientes com convulsões eclâmpticas.

Métodos

Coorte prospectiva. Em uma UTI materna de referência do Nordeste brasileiro, de Novembro 2023 a Fevereiro 2024, media-se a espessura ultrassonográfica da bainha de nervo óptico ( média de 3 medidas) e procurava-se também papiledema nesse US ocular em todas as admissões por eclâmpsia. Essas medições foram efetuadas na média com 1.8 dias de admissão na UTI (pós parto, pós sulfatoterapia ). Variáveis: idade, se grávida ou puérpera, tipo de parto, pontuação na escala de coma de Glasgow(ECG) admissional UTI, SOFA admissional UTI, se uso de Magnésio(Mg+2) EV, medida ultrassonográfica do diâmetro da bainha de nervo óptico(DBNO), presença de papiledema ao US, tempo de permanência(TP) na UTI, mortalidade. Análise: SPSS 22.0.

Resultados

Estudadas 10 pacientes no período. Idade(anos): 26.4±10.2; 0 grávida,10 puérperas; tipo de parto: 9 cesarianas(90%) e 1 parto vaginal(10%);ECG: mediana de 14 e IQR de 15-10; SOFA:3.8±2.6;Mg+2 EV: as 10 utilizaram (100%);DBNO(em mm): 5.2±0.94,sendo 4 das pacientes(40%) com medida>5.6 mm; papiledema : presente em 3(30%),sendo todos esses com DBNO >5.6mm;TP na UTI(dias):4.6±3.23;mortalidade:0% Análise : SPSS 22.0.

Conclusão

Nessa pequena coorte de enfermas com eclâmpsia não tão graves tivemos DBNO espessas na média, ainda que já efetivados suporte geral, resolução da gravidez e sulfatoterapia . Papiledema ultrassonográfico se mostrou ser um elemento a mais que corrobora medidas espessadas de DBNO em 1/3 dessas jovens doentes.

Área

Neurointensivismo

Autores

Marcelo Lopes Barbosa, Stephanie Wilkes da Silva, Luiza Vitória Fontenelle Costa, João Paulo Barros Carvalho, Thales Wellington Menezes Ferreira, Tainá Madeira Barros Pontes, Virginia Araújo Albuquerque, Carlos Alberto Barbosa Neto