Dados do Trabalho
Título
Análise epidemiológica de septicemia no Estado de São Paulo na última década: dados e desfechos
Objetivo
Objetivo: Analisar os desfechos de septicemia em São Paulo entre 2012 e 2022, focando na incidência de internações e mortalidade por cor, sexo e faixa etária.
Métodos
Método: O estudo é uma análise epidemiológica, descritiva e transversal, baseada em dados das plataformas digitais DATASUS (TABNET) e da PubMed. A análise abrange o coeficiente de mortalidade e número de internações, com informações selecionadas para o período de 2012 a 2022 no Estado de São Paulo.
Resultados
Resultado: A mortalidade por septicemia atinge seu ápice em pacientes com 80 anos ou mais com a taxa de 36,61%, sendo ligeiramente maior entre mulheres (50,75%). A raça branca tem a maior taxa de mortalidade (72,73%), seguida pela raça parda (17,33%). As taxas de internação são mais altas entre idosos, com 19% na faixa etária de 60 a 69 anos, 20% entre 70 e 79 anos, e 22% para 80 anos ou mais. Homens representam 53% das internações e a raça branca corresponde a 54% delas.
Conclusão
Conclusão: Os dados apontam que a taxa de mortalidade por septicemia é diretamente proporcional ao avanço da idade, com agravo em pacientes com 80 anos ou mais, sendo ligeiramente maior entre mulheres e na raça branca. Internações são mais comuns entre idosos, predominantemente homens e brancos. Os achados destacam a importância de estratégias específicas para a prevenção e tratamento da septicemia, dada a sua gravidade e prognóstico desfavorável.
Área
Epidemiologia
Autores
Lívia Madalena Simoneti Schuindt, João Vitor Gardelli Trindade, Marcelo Bandeira Soares Filho, André Pastore Mesquita, Paulo Rogério Scordamaglio