Dados do Trabalho
Título
Correlação entre a taxa de óbitos por septicemia bacteriana do recém nascido e número de nascidos vivos na Região Sudeste do Brasil de 2019 a 2022.
Objetivo
Analisar a correlação entre a taxa de óbitos por septicemia bacteriana em recém-nascidos e o número de nascidos vivos na Região Sudeste do Brasil no período de 2019 a 2022.
Métodos
Estudo correlacional, quantitativo e com corte transversal, cuja coleta de dados foi realizada na base de dados do Departamento de Tecnologia e Informática a serviço do SUS (DATASUS). As variáveis delimitadas foram a taxa de óbitos por septicemia bacteriana neonatal, número de nascidos vivos, local de ocorrência e idade. A correlação entre as variáveis foi analisada pelo coeficiente de correlação linear de Pearson.
Resultados
De acordo com a análise observou que durante o ano de 2019 a correlação foi de 0,996471, em 2020 de 0.990762, 2021 0.978896 e 2022 0.991087. Os valores indicam que houve correlação linear positiva alta entre a taxa de óbitos por septicemia neonatal e o número de nascidos vivos em todos os anos.
Conclusão
A análise mostrou uma correlação significativa entre a taxa de óbitos por septicemia bacteriana em recém-nascidos e o número de nascidos vivos no Sudeste do Brasil de 2019 a 2022. Portanto, é fundamental debater medidas de prevenção da sepse no período perinatal, pois representa importante causa de óbito, contribuindo significativamente para os índices de mortalidade infantil.
Área
Sepse
Autores
Larissa Cristina Soares Barboza de Toledo , Gabriela Sanches Guerato, Pedro Henrique de Oliveira Cavalcante , Vanessa do Nascimento Ladeira, Sólon Batista Nunes, Daniely Ferreira Santos de Moraes , Razzo Da Silva Ferreira