Dados do Trabalho


Título

Reclassificação de prioridades de UTI após avaliação do intensivista em UTI sem fronteiras: impacto no desfecho em fila de UTI

Objetivo

Comparar a priorização para internação em UTI realizada por intensivistas da equipe de UTI sem fronteiras (USF) com a priorização baseada em ferramenta institucional preenchida por médicos solicitantes, ambas fundamentadas nos critérios da SCCM.

Métodos

Coorte prospectiva com análise retrospectiva das solicitações de vaga de UTI entre março e julho de 2024. Apresentamos as variáveis em números absolutos (proporção-%). A priorização baseada nas informações apresentadas por médicos solicitantes é baseada em um sistema de suporte à decisão. A reclassificação foi realizada por intensivistas da equipe USF.

Resultados

Avaliamos 754 solicitações de vaga de UTI, cuja classificação inicial foi: 42,6% prioridade 1; 6,6% prioridade 2; 40,1% prioridade 3; 5,2% prioridade 4; e 5,4%, prioridade 5. Após avaliação da USF, as prioridades foram: 23,9% prioridade 1; 15% prioridade 2; 42% prioridade 3; 13,8% prioridade 4; e 5,3%, prioridade 5. A equipe manteve a classificação de prioridade em 60% dos pacientes, enquanto reclassificou 31,4% para prioridades menores e 8,6% para grupos mais prioritários. A maioria das mudanças ocorreu nos pacientes inicialmente classificados como prioridade 1 - 52% foram reclassificados para prioridades menores: 22,4% para prioridade 2, 20,2% para prioridade 3, 4,7% para prioridade 4 e 4,7% para prioridade 5; e 2 - 6% foram elevados para prioridade 1, 42% foram reclassificados para prioridades menores.

Conclusão

A avaliação por médico intensivista antes de disponibilidade do leito de UTI qualificou o processo de priorização para internação em UTI.

Área

Segurança, qualidade e gestão

Autores

Ana Karoline Bittencourt Alves, Larissa Bianchini, Camila Varotto Baroncini, Caterina Lure Nema Paiva , Luiz Marcelo Almeida de Araujo , Nicolle Gabrielle Hernandes Seraphim , Gabriel Afonso Dutra Kreling, Bruno Adler Maccagnan Pinheiro Besen